quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eleições em Moçambique


No dia 28 de Outubro os moçambicanos elegerão um novo Presidente, os deputados da Assembleia Nacional e – pela primeira vez – os deputados das Assembleias Provinciais. A campanha está marcada pela exclusão de vários partidos e por actos de violência.

Moçambique está em ebulição desde o anúncio da exclusão de vários partidos, entre eles o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), de 9 dos 13 círculos eleitorais pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). A decisão foi criticada pelos próprios partidos e também pelos representantes dos doadores internacionais, como os embaixadores da União Europeia.

A CNE alega que a candidatura do MDM continha irregularidades, como a falta de documentos. Por outro lado, a CNE não notificou os partidos para entregarem os documentos em falta ou para substituírem os candidatos em questão, como está previsto na lei eleitoral moçambicana.

O MDM sem chances nas eleições legislativas

Excluído de 9 dos 13 círculos eleitorais, a nova terceira força do país vê suas chances muito reduzidas. O MDM apenas pode apresentar candidatos em Maputo-Cidade, Inhambane, Niassa e Sofala. Nestes quatro círculos se elegem somente 67 dos 250 deputados nas eleições para a Assembleia Nacional.

Porém, nas eleições presidenciais o candidato do MDM e seu fundador, Daviz Simango, actualmente Presidente do Município da Beira, concorre em todos os círculos eleitorais. Outros candidatos são o Presidente da República em exercício, Armando Guebuza, pela FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), e Afonso Dhlakama, líder histórico da RENAMO (Resistência Nacional Moçambicana).

Violência e vandalismo marcam a campanha

Mal a campanha eleitoral havia começado, no dia 13 de Setembro, e já se verificaram actos de vandalismo entre os diferentes partidos. Adeptos dos vários partidos se envolveram em escaramuças, destruição de sedes de partido e brigas que causaram vários feridos.

Resta saber qual será a influência desse atos sobre a participação nas eleições, que caiu dramaticamente nos últimos anos: em 1995, nas primeiras eleições livres, 88% dos eleitores foram às urnas. Em 1999 votaram 68% e em 2004, apenas 36% – ou seja, quase dois terços não exerceram o seu direito de voto.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009


Em 25 de junho de 2009, foi noticiado que Michael Jackson sofreu uma parada cardíaca em sua casa, na vizinhança de Holmby Hills, Los Angeles, CA, Estados Unidos. Os serviços de emergência médica socorreram o cantor em sua casa, na tentativa de reanimá-lo. Porém, como Jackson se encontrava em estado de coma profundo, ele foi levado às pressas para o Ronald Reagan UCLA Medical Center, o hospital universitário da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Desde sua internação, rumores haviam se espalhado pela imprensa confirmando seu falecimento. Sua morte teve uma repercussão internacional instantânea, sendo motivo de preocupação por parte dos fãs em muitas partes do mundo.
O adeus a Michael Jackson foi no dia 7 de julho de 2009. Primeiro o corpo foi velado em cerimônia privada no Forest Lawn Memorial Park's Hall of Liberty, somente para familiares e amigos íntimos. Logo em seguida o corpo foi levado para um ato público no Staples Center, onde 17.500 pessoas acompanharam o tributo. Estima-se que até dois bilhões de pessoas tenha assistido ao funeral pela televisão, já que emissoras do mundo todo transmitiram o evento ao vivo.